Prefeitura de Itabirito promove curso de minhocultura no viveiro municipal

Prefeitura de Itabirito promove curso de minhocultura no viveiro municipal

A Prefeitura de Itabirito, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar, realizou entre os dias 12 e 15 de setembro, na sede do viveiro municipal, curso de minhocultura para produtores rurais e servidores das Secretarias de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

“O curso visa implantar no viveiro municipal uma produção de húmus e matriz de minhocas para fornecimento à população. Antes da implantação, promovemos esse treinamento, que é um momento de troca de ideias, e a formação do conceito de trabalho a ser desenvolvido, além do cálculo do volume de substrato com o qual vamos trabalhar e da quantidade de húmus que vamos produzir mensalmente”, destaca o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Rainer Cardoso.

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“No treinamento, foi apresentado a forma de preparo do substrato, que é o alimento das minhocas; como construir os canteiros que serão utilizados para cultivo; além do matrizeiro, recipiente no qual as minhocas serão multiplicadas antes da semeadura. A partir do curso, foi preparada a infraestrutura para efetivação do minhocário no viveiro municipal”, explica o médico veterinário e instrutor do Senar nos segmentos de bovinocultura de leite e corte e de minhocultura, Rafael Izidoro.

O viveiro municipal receberá, a seguir, uma estrutura na qual será implantado um processo piloto de minhocultura a fim de demonstrar a viabilidade da iniciativa para produtores rurais, estudantes e população em geral por meio de visitas técnicas.

Benefícios da minhocultura

A implantação do minhocário na propriedade rural resulta na produção de húmus, tipo de esterco que pode ser utilizado no cultivo de hortaliças e frutíferas.

“A minhocultura está associada a uma conjuntura de mudança cultural no segmento: do cultivo convencional para a agricultura de práticas ageoecológicas e orgânicas, representando também uma fonte de renda para o produtor a partir da comercialização de húmus”, acrescenta Rainer Cardoso.

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